Aprenda a cozinhar ou seja bissexual

Qualquer mulher com mais de trinta anos já deve ter ouvido a frase de que o homem se conquista pelo estômago, mas garanto que quem é de outra geração ouviu a pérola citada com bem menos frequência, o que é natural visto o quão mal as mulheres andam cozinhando ultimamente. Hoje há uma nova moeda de troca quando falamos no universo masculino: a bissexualidade feminina.
A evolução do papel da mulher na sociedade
No início dos tempos, lá na pré-história, imagino que a mulher mais cobiçada deveria ser a que se diferenciasse dos homens, visto que a depilação não tinha sido inventada ainda e todo mundo deveria parecer atraente do mesmo jeito.
Os gregos, já no período da civilização, as tinham somente para reprodução, mantendo seus amores verdadeiros entre os homens (argh), portanto, mulher boa era mulher que paria filhos.
Com o período medieval as mulheres foram conquistando mais espaço, e adicionaram à sua “função” reprodutora, a manutenção do lar.
Desde então, até o início do século passado a mulher mais cobiçada era a que melhor dominava a arte de cuidar do marido e da família. Na metade do século veio a revolução feminina! As mulheres não só puderam ter seus orgasmos como também passaram a votar, trabalhar (ok, um pouco por causa das guerras), estudar e a escolher seus parceiros.
No final do século, começaram a busca pelo prazer, praticamente exigindo que seus parceiros distribuíssem orgasmos como aqueles garotos que distribuem panfletos no farol. Não gozou? Culpa do sujeito, óbvio!
As mulheres invadiram as academias de ginástica, entupiram os salões de beleza e fizeram a alegria de diversos cirurgiões plásticos.
E o homem?
Praticamente se manteve o mesmo durante todo o período, tendo, em sua visão obtusa, a única e exclusiva função reprodutora e mantenedora. Alguns se ocupam em dominar o mundo, mas a grande maioria quer mesmo é bater seu cartão, tomar sua cervejinha no final do dia, chegar em casa a tempo de assistir o Jornal Nacional, dar um “oi” para as crianças e dar um sapeco – mal dado – na esposa, isso quando é casado.
Quando o sujeito é solteiro pensa única e exclusivamente em meios para evitar consumar o casamento, pelos menos a parte das núpcias.
Nos últimos anos as relações praticamente passaram a ser independentes, a mulher tem a sua vida, o homem tem a dele.
Uma conjectura de fatores fizeram o homem repensar a ideia de união até que a morte os separe, morte esta que também atende pelo nome de advogado matrimonial em alguns casos.
Funções dos homens, antes e depois da revolução feminina
Antes
- suprir o lar com alimentos/sustento
- fornecer segurança
- emprestar sua força para abrir potes
- carregar coisas pesadas
Agora
- entreter (sendo engraçado, romântico ou artista)
- dar prazer
- servir de bode expiatório – alguém precisa ser o culpado quando algo dá errado
Bissexualidade: a tendência do diferencial
Os homens são bestas, mas não são tão estúpidos a ponto de não perceberem que ficaram menos úteis e mais complementares. Não é raro ouvir uma mulher esbravejar que não precisa de homem para nada. Apesar de um exagero, elas tem uma certa razão. Ficamos desnecessários por um lado, mas desejados por outro!
Para os homens que entenderam as mudanças, o mercado não para de crescer, há muito mais mulher atrás de segurar um sujeito adaptado do que sujeitos adaptados pensando em amarrar seu burro em algum lugar.
Acontece que, como o que uma mulher pode ofertar mudou ao longo do tempo, podemos esperar que o cidadão queira algo mais sério sem uma nova aposta na mesa?
Veja bem, toda relação é uma troca. Ninguém apenas se dá, sem ter algum retorno. Há quem tenha relações afetivas baseadas no poder financeiro, mas acredito que a maior parte seja por amor, só isso explica algumas situações, tem coisa que nem o dinheiro compra.
O sujeito de hoje tem que se virar sozinho para quase tudo, o que não vejo problema algum. Vamos fazer um raciocínio lógico, se antes a mulher que dominava a arte de cuidar da casa e da família era a mais cobiçada, agora que divide a tarefa com seu parceiro, o que irá diferenciá-la?
Amor à primeira vista? Bobagem! Homens não sonham com pôneis!
Como beleza não põe mesa, isso está fora de cogitação. Parceria e dedicação para o futuro é o que praticamente todas prometem. Ao analisar o grande número de mulheres disponíveis e a safadeza intrínseca que há na maior parte dos homens só podemos concluir que a mulher que topar trazer uma amiga é que terá seu valor mais bem reconhecido no mundo masculino. Óbvio que bom caráter, educação e simpatia são itens que devem vir de fábrica.
Bem vindos ao mundo cheio de mulheres livres, abertas e modernas, mas como sabem, não existe almoço grátis.
Até mais!
Ps. Se você é uma feminista mala, não deixe seu comentário, vá procurar sua liberdade em outro lugar e na volta me traz uma cerveja – não esquece o torresminho 🙂
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